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Mimesis edizioni

La vita fuori dalle forme

Psicopatologia e storia profonda

Cosa accade quando il velo della realtà si lacera e il mondo si trasforma in un enigma indecifrabile? Quando cioè la nuda vita, liberata dalle forme, trascina l’lo in un abisso di segni e simboli che irradiano un sovrasenso sinistro e oscuro sul corpo, sul pensiero, sul linguaggio? Con questo libro l’autore esplora quella “terra di mezzo” – un non più del senso comune e un non ancora della psicosi – definita perplessità: un viaggio tra la vita inconscia e il sottosuolo della storia che interroga a fondo le figure delle apocalissi culturali e psicopatologiche, là dove il singolo e la civiltà incontrano il proprio destino. La vita fuori dalle forme è una meditazione serrata, lucida e appassionata sulla crisi della presenza dell’uomo contemporaneo: l’eclissi del sentimento, la vulnerabilità del corpo, l’intemporalità della coscienza, il lato nascosto della razionalità. È un libro che non si limita a essere letto: trasfigura, infatti, le certezze in domande vertiginose, invitandoci a fare i conti con la nostra ombra, a oltrepassare i confini dell’ordinario per rischiarare le ferite profonde dell’esistenza.

Edições Sesc SP

Exercícios de perplexidade

Aforismos

Os aforismos, os “exercícios de perplexidade” aqui propostos, exigem suspender disposições cotidianas e praticar o distanciamento. Só assim seria possível estranhar o corriqueiro, relativizar o introjetado e abrirse à possibilidade de encontro com o inesperado. Em outras palavras e por paradoxal que pareça, disposição e intencionalidade são requisitos para que determinadas surpresas possam suceder. O livro terá cumprido seu propósito se os breves textos que o compõem propiciarem algumas delas.

Amazon, Kindle edition 2019

Apocalisse e Rivelazione

Sulla psicopatologia del limite

Questo volume analizza il tema delle apocalissi culturali e psicopatologiche alla luce della riflessione antropo-fenomenologica. L’autore si confronta con le grandi questioni dell’antropologia e della psicopatologia clinica poste nel Novecento da studiosi come Ernesto de Martino, Bruno Callieri, Alfonso Maria di Nola, che hanno interrogato il fondo oscuro dei valori dell’Occidente, tracciando alcuni passaggi inaggirabili della cultura del mondo contemporaneo.

Sussex Academic Press, 2017

Posthuman

Consciousness and Pathic Engagement
Emerging at the margins of science fiction the concept of posthuman has become the most potent and pervasive movement of contemporary culture. From science to ethics, from philosophy to art, from politics to communication, posthuman studies transcend analytical-conceptual categories of traditional disciplines. This new anthropology, open to a hetero-referential alterity (bio-techno-IT), requires, on the pathic level, new forms of adaptation and integration. The emancipation of the idea of a presumed human ‘essence’ brings possibilities as well as risks. This book sets out to show how, beyond epistemological asymmetries and different forms of language, reflection on the posthuman in terms of the complex questions of our time imposes a biotechnopoiesis on multiple levels.

Edições Sesc SP, 2017

Na hora da decisão

Somos sujeitos conscientes ou maquinas biologicas?

A fronteira existente entre a consciência e a biologia do cérebro para a tomada de decisões é o cerne da discussão proposta pelo psiquiatra Mauro Maldonato em Na hora da decisão. Ele considera a decisão um processo psíquico, que envolve diferentes instâncias como a racionalidade, a intuição, as regras sociais, a cultura e os desejos inconscientes. E questiona se o ser humano é realmente a máquina pensante que considera ser, capaz de controlar o que está ao seu redor, avaliar problemas, pesar prós e contras antes de tomar decisões, consideradas preferencialmente as mais adequadas, as melhores escolhas. Afinal, somos conscientes dessas ações?

Edições Sesc SP, 2016

Na base do farol não há luz

Cultura, eduçacão e liberdade

Ao propor um diálogo entre a tradição do pensamento europeu e as reflexões de artistas e intelectuais brasileiros, este livro permite ao leitor ampliar sua perspectiva a respeito dos efeitos da fragmentação do sujeito no mundo e da necessidade de construção de novos valores para a convivência com as diferenças. Para isso, Mauro Maldonato e Danilo Santos de Miranda abordam assuntos candentes da contemporaneidade como política, cultura, educação, ética, liberdade e alteridade. Na base do farol não há luz contribui para uma indagação sobre o presente, a partir de aspectos como os novos papéis da história, do cidadão e do estado democrático; as relações entre a racionalidade, a moral e as emoções; a banalização da educação diante dos excessos da sociedade da informação; a função da intuição na construção do conhecimento e do pensamento científico; a consciência humana, o inconsciente e os processos de criação; o futuro e os riscos para a liberdade. Trata-se de um convite a manter viva a chama do inconformismo, motor que move o homem, em busca de um porvir que não venha a assombrá-lo.

Giunti Editore, 2015

Quando decidiamo

Siamo attori consapevoli o macchine biologiche?

Ci piace considerarci macchine pensanti convinte di avere tutto sotto controllo, che analizzano problemi, soppesano vantaggi e svantaggi prima di scegliere la soluzione migliore. Ma siamo proprio sicuri di sapere perché facciamo le cose che facciamo, scegliamo le cose che scegliamo? Comprendere origini e ragioni di questa attività della mente è la sfida di un libro che intraprende un viaggio lungo l’arcipelago di isole, dai bordi frastagliati e mutevoli, che chiamiamo azione umana. La decisione è un processo della vita psichica in cui intervengono razionalità, intuito, fattori biologici, norme culturali, desideri inconsapevoli. Emerge nell’incognito, da processi che sfidano il pensiero. Quando decidiamo ci esorta a indagare da una prospettiva inconsueta, ci conduce sul versante in ombra della conoscenza, propone un’idea di razionalità limitata: prendere una decisione è soltanto per metà un processo consapevole, perché nel “sistema aperto” che è il nostro cervello gioca la sua parte anche la sovranità invisibile dell’inconscio. Sono gli indimenticabili versi del poeta Antonio Machado a ricordarci che l’incertezza è soprattutto un forte stimolo all’azione: caminante, no hay camino, se hace camino al andar.

Sussex Academic Press, 2015

The archipelago of consciousness

The invisible sovereignty of life

Few dilemmas in the history of human thought have aroused debates so exciting as that on consciousness. In the past, few scholars recognized scientific dignity to the issue, perhaps because of its subjective nature. Conditioned by limitations of the introspective method and by the unnatural opposition between conscious and unconscious, the study of consciousness has been the exclusive prerogative of philosophy, literature and theology, strengthening the prejudice that separates humanistic and scientific culture. Mauro Maldonato sets out to establish a fruitful dialogue between different disciplines, investigating consciousness from points of view that shape awareness of ourselves and of the world. For every one of us, consciousness is a primary, immediate, permanent fact – the core of life itself. Why, then, are we so far from forming any definitive picture of what it is, and what it means for us? The study of the biological bases for consciousness has shown how physics is incapable of providing credible solutions; the lack of means to describe the interactions between neuronal structures and qualitative experiences leads to an investigative dead end. But this explanatory shortfall does not authorise us to postulate the existence of an inaccessible sancta sanctorum. A scientific project to naturalise consciousness – attempting to ground our relational life and human action in biology – has to recognise issues of complexity, and the irreversibility and historical contingency of our individual phenomenalistic experience. The groundbreaking Archipelago of Consciousness follows the author’s well received writings on Natural Logic, Decision Making and the Predictive Brain.

2ª edição – Edições Sesc SP, 2014

A subversão do ser

Em A subversão do ser – identidade, mundo, tempo e espaço: fenomenologia de uma mutação, o psiquiatra italiano Mauro Maldonato propõe-se a falar de uma das questões filosóficas e psicológicas mais fascinantes e complexas sobre as quais se debruça o homem ocidental desde a aurora da civilização grega: o binômio identidade/alteridade. Fruto de uma densa pesquisa e da própria vivência do autor como médico psicopatologista, professor e pensador, o livro reúne textos nos quais as ciências, a filosofia e a literatura dialogam com inúmeros outros campos do saber. Com estilo vazado em sensível prosa poética, Maldonato tece valiosas considerações sobre os conceitos de identidade, mundo, tempo e espaço, apresentando ao leitor no fim do percurso uma rica e caudalosa bibliografia sobre tais temas, além de uma viagem de exploração filosófica e cultural do que seja o ser humano: o mais instigante e intangível dos enigmas.

2ª edição – Edições Sesc SP, 2014

Raízes errantes

Raízes errantes constitui um poderoso antídoto contra a celeridade dos tempos modernos. Trata-se – segundo o filósofo Edgar Morin, que introduz o leitor à obra por meio de um prefácio alentado e luminoso – de um “diário poético-reflexivo de viagens por entre ideias, paixões, pesquisas, cujas passagens desde logo revelam os traços intelectuais de um estudioso temperado ao fogo de uma longa experiência clínica e de uma paixão aguçada pela insatisfação com todo fechamento e rigidez do pensamento”. A obra é organizada em torno de três temas básicos – errâncias, fronteiras e incertezas – que se espraiam por outros assuntos correlatos e explodem em uma miríade de interrogações filosóficas e poéticas, dispostas a conduzir o leitor pela tão antiga e ao mesmo tempo ainda tão fascinante aventura do pensamento humano.

Edições Sesc SP, 2014

Da mesma matéria que os sohnos

Sobre consciência, racionalidade e livre-arbítrio

Concebido para divulgar ao grande público as ideias que o psiquiatra e pensador italiano Mauro Maldonato já havia desenvolvido em artigos e ensaios publicados em revistas como Scientific American e Mente & Cérebro, este livro constitui uma poderosa radiografia das tendências e do debate em andamento nas neurociências contemporâneas. Os dezesseis textos da coletânea trazem o bem-vindo confronto entre ciência e filosofia habilmente manejado pelo autor, que conclui: “é preciso reconhecer serenamente que, apesar dos prodigiosos resultados experimentais, ainda não estamos em condições de compreender fenômenos como a percepção, a consciência, a decisão, a conscientização consciente, o livre-arbítrio e assim por diante”. O livro não somente ecoa, em seu título, a fala de Próspero em A tempestade, de William Shakespeare, seus textos são escritos como se fossem contas de um grande colar chamado ciência, atadas pelo fio de uma fecunda imaginação, tão habilmente cultivada pelo autor.

Sussex Academic Press, 2014

The predictive brain

Consciousness, decision and embodied action

During the lengthy and complex process of human evolution our ancestors had to adapt to testing situations in which survival depended on making rapid choices that subjected muscles and body to extreme tension. In order to seize a prey travelling at 36 km per hour Homo sapiens had just thousandths of a second in which to prepare the appropriate gesture. While we are no longer faced with such an environment, our brain continues to use the adaptive mechanisms, enabling us to avoid danger and sense interlocutor intentions. This book sets out to show that our brain is not only a reactive mechanism, reacting to external stimuli, but is pro-active – allowing us to make hypotheses, anticipate consequences, and formulate expectations: in short, to wrong foot an adversary… The body and its movements are at the origin of all abstract modes of behaviour, starting from language. The evolution of motor modes of behaviour (e.g the ability to construct and manipulate instruments) has given rise to an “embodied logic” underpinning not only action and prediction but also gestures and syllable sequences that are the basis of human communic- ation. Some motor experiences have progressively moulded the nervous infrastructures and led to the development of symbols/metaphors used in language, coming to serve as classes of perceptions, behavioural patterns and universal linguistic conventions. Whether shaking some- one’s hand or writing a letter, each executive function – controlled by nervous structures and mental procedures that process the information – requires behaviours that are oriented to a specific end. The executive functions imply planning/selecting an action; the process is linked to an embodied cognition supported by consciousness. If consciousness is caused by specific neuronal processes and, therefore, conscious states are causally reducible to neurobiological processes, it is also true that conscious states exist at a higher level than neuron activity. For this reason it is necessary to go beyond a hierarchical idea of levels of consciousness, and to refute the idea according to which the ‘mental’ sphere is qualitative, subjective, and in the ‘first person’, while the ‘physical’ sphere is quantitative, objective and in the ‘third person’.

Narcissus.me, 2013

The exploring mind

Natural logic and intelligence of the unconscious

In the last few years, the development of non-invasive research techniques that explore cerebral functions has not only increased our knowledge on the correlations between mental processes and cerebral structures, but it has fed our hopes for the possibility of facing the ancient and elusive question about the mind–brain relationship with a new way of thinking. Science has always faced the problem of consciousness. Consciousness differs radically from the ordinary objects researched by science: not only because of the complexity of the neural infrastructures which are at its base or because of the subtle connections between these infrastructures and phenomena such as decision making, morals and artistic creativity, but above all because of that which gives life to the qualitative dimension and to the subjectivity of its states. Humankind’s singular ability to make decisions has allowed human beings to face innumerable environmental challenges and complex evolutionary dynamics. Environmental pressures are not so urgent anymore, comparing to our ancestors. Nonetheless, the number of decisions that contemporary humans are called to make is very high. During the last three centuries, the change from normative to descriptive theories, from formal to natural logic, from substantive to limited rationality has allowed us to explain how many of the decisional strategies are coherent with the functioning of the cognitive economy of our species, even if they are limited and fallible.

Giunti, 2012

L'arcipelago della coscienza

Sulla consapevolezza di noi e del mondo

Pochi dilemmi nella storia del pensiero umano hanno suscitato dibattiti così appassionanti come quello sulla coscienza. Fino a qualche decennio fa non molti studiosi riconoscevano dignità scientifica a tale problema, forse a causa della sua intima natura soggettiva, dell’impossibilità di misurare l’introspezione, dell’artificiosa opposizione tra conscio e inconscio. Così lo studio della consapevolezza è stato per lungo tempo appannaggio della filosofia, della letteratura, della teologia, rafforzando il pregiudizio secondo cui tra cultura umanistica e scientifica debba esservi una rigida separazione. Questa esplorazione dell’evanescente e familiare arcipelago della coscienza traccia i lineamenti di una scienza della coscienza, riducendo la distanza tra soggettività e oggettività. L’autore mostra, inoltre, come la razionalità sia il risultato di un lungo processo evolutivo e non una caratteristica innata della nostra specie e, infine, come la mente abbia una sua vita che oscilla tra luce e oscurità, tra consapevolezza e inconsapevolezza.

Amazon Kindle Edition, 2012

Intuizioni logiche

Obiettivo di questo libro è considerare il ruolo dell’intuizione e della logica naturale nel processo decisionale. L’intuizione entra in gioco in situazioni in cui vincoli temporali e cognitivo-computazionali ci impediscono di riflettere e valutare i dati a nostra disposizione. Permettendoci di evitare molte sofferenze, l’intuizione è una straordinaria alleata quando è in gioco la nostra stessa vita. Leggere rapidamente le intenzioni di un altro individuo aumenta le nostre chance di sopravvivenza. Questo spiega perché spesso i primi istanti di un incontro possono rivelare molto più di mille discorsi. D’altro canto, in tutte le culture planetarie, la capacità di lettura dei segnali non verbali ha un rilievo enorme. Sebbene l’intuizione si basi su una quantità molto limitata di informazioni, soprattutto in situazioni di stress o in condizioni temporali limitate, essa può liberarci rapidamente dai nostri dubbi. Questa capacità salda le nostre azioni con le esperienze depositate nella memoria a lungo termine. Naturalmente, senza ragionamento il pensiero intuitivo può essere impreciso e fuorviante. Ma noi non sbagliamo solo quando ci affidiamo al nostro intuito: sbagliamo anche quando riflettiamo troppo sulle azioni da compiere, perché ‘soffochiamo’ le nostre sensazioni viscerali, privandoci della loro ‘saggezza’.

Edições Sesc SP, 2012

Passagens de tempo

Uma viagem pelo conceito de tempo, permeada por desafios e questionamentos, na tentativa de refletir sobre este instigante e intangível enigma. Fruto de uma aprofundada pesquisa e de sua própria vivência como médico psiquiatra, professor de psicologia e filósofo, o autor apresenta um ensaio em que dialogam filosofia, psicologia, ciência, literatura e outros campos do saber. Com uma linguagem permeada de prosa e poesia, Maldonato tece considerações sobre o tempo, os indivíduos e o mundo, além de apresentar ao leitor uma densa bibliografia sobre o tema.

Bruno Mondadori, 2011

Fenomenologia della scoperta

Le verità invisibili agli occhi

C’è una domanda che cattura ed estenua la mente di uno scienziato ogni volta che qualcosa – un oggetto originale, una relazione inapparente – si impone alla sua attenzione: cosa significa scoprire? Come un esploratore dell’ignoto, il ricercatore si concentra su questioni- limite che generano sorpresa, rapimento, esaltazione. Lo stupore per la realtà lo spinge a indagarla nei suoi possibili significati, a cogliere quel che in un’evidenza naturale resta invisibile e impensato. Nel cammino verso la conoscenza, logica e intuito, simboli e metafore, inferenze e immagini, si compenetrano rimettendo in questione la relazione gerarchica tra pensiero concettuale e pensiero non concettuale. In questo volume, psicologi, fisici, neuroscienziati, filosofi e artisti discutono dei conflitti del conoscere e della meraviglia all’origine di una scoperta, affrontando alcune delle questioni più sensibili della contemporaneità, attraverso temi come la coscienza e l’identità, i processi decisionali, la razionalità e l’intuizione.

Sussex Academic Press, 2011

Natural logic

Exploring decision and intuition

The goal of this book is to consider the importance of intuition and natural logic in decision-making. In everyday life people frequently make judgements and take decisions without explicitly using all the relevant information available from the environment and from their memory. Moreover, even if people are aware of detail and circumstance, they do not necessarily analyse the information at their disposal on a deeper level, nor consider it in an explicit and logical way before making a decision. On the contrary, people often follow the very first response that comes to mind, which is usually an immediate feeling, a spontaneous idea, or a sudden emergence of a sense of ‘I know what to do’ or ‘this is the best choice’. This intuitive, immediate response process typically takes place without any apparent effort; if questioned, people often cannot say why they responded in this fashion. People tend to trust their intuition so frequently simply because they are successful with it; intuition seems to satisfy decision-making needs in many situations. In addition, there is scientific evidence that people’s intuition can outperform deliberate thinking processes under specific conditions. Mauro Maldonato and Silvia Dell’Orco address the integration of decision-making across diverse fields – including economics, medicine and management. They consider the concepts of heuristics and biases through which the psychology of decision making has clarified how strategies, models and ‘cognitive shortcuts’ to which people resort in assessing situations are exposed to frequent and substantive errors. Such analysis leads to a hypothesis of a ‘regularity of error’.

Amazon Kindle edition, 2011

Innovating innovation

Innovation has multiple dimensions. Its application in the domain of business systems, research, institutions and, more generally, in the cultural domain requires original strategies and a new way of looking at reality. The subject of innovation can only be addressed through an indirect approach which points out the mental activities that can translate into original and creative strategies. In this book, we present a series of chapters from authors taking on the concept of scientific innovation from an interdisciplinary and pragmatic perspective. The combination of an interdisciplinary and pragmatic perspective is not casual, but instead attempts to focus the different disciplinary approaches to provide tools to approach problems that are frequently encountered in a variety of scientific situations. We hope that this interdisciplinary effort will bear fruit and generate new ideas, i.e., assist us in innovating innovation.

Bruno Mondadori, 2010

Psicologia della decisione

Dalla metà del XX secolo, le scienze cognitive sono state protagoniste di una svolta teorica ed empirica basata sulla dimostrazione che la grande maggioranza delle decisioni dell’uomo non deriva da processi razionali formalizzati, ma da strategie adattative informali in cui la sfera emotiva gioca un ruolo fondamentale. Questo volume è un viaggio nell’evoluzione storica del concetto di decisione, ma anche un’esplorazione del sorprendente arcipelago della razionalità, della morale, delle emozioni, della coscienza. Da un chiaro e serrato dialogo con la psicologia cognitiva e la neurobiologia, l’economia e la logica, emerge che la razionalità non è una caratteristica innata della nostra specie, ma il risultato di un lungo processo evolutivo sostenuto da una logica naturale e da strategie cognitive semplici, rapide ed efficaci. Demistificando il luogo comune sulla necessità di riflettere a lungo prima di agire, gli autori mostrano quanto sia stato cruciale per l’evoluzione della specie umana, decidere senza pensare.

Sussex Academic Press, 2010

Decision making

Towards an evolutionary psychology of rationality

Since the dawn of time, human beings have had to make decisions. Wise or foolish, thoughtful or instinctive, altruistic or selfish, and from the most simple to the most complex, decision-making enables people to confront and overcome constant environmental challenges. Yet, despite the momentousness of decision-making in adaptability terms, men and women ignore the actual process that takes place in their minds when, for example, they invest in the stock market, buy a car, trust a person they just met, or simply decide to go to the movies. While some decisions are taken in a few seconds (when we act impulsively without time to evaluate the process), other decisions require considerable cognitive effort and accurate cost-benefit analysis. But is it only the optimal decision that deserves to be called rational? If this is the case, how then can we explain the wisdom of our instincts, of our emotions, of our ‘sixth sense?’ Moreover, what is the role of subjectivity, free will, desire, or culture in the decision-making process? Research on decision-making has had a long and controversial history. The idea of a perfect rationality has more recently given way to the idea of a rationality conscious of its incompleteness, to a process that cannot be expressed or conceived in logical or rational terms. In this ground-breaking book, the author reinterprets the secular controversy about the nature of human decision-making in light of recent discoveries in cognitive neurosciences and new research (neuroeconomics and neuroethics). At the end of this literary excursion – along a stunning archipelago of rationality, morality, emotion, and consciousness – the reader is provided with the means to view and assess personal decision-making and resultant action in a completely different way: a way that impacts positively on human interaction and psychological wholeness.

Sussex Academic Press, 2010

Research on scientific research

Research on Scientific Research sets out to explain how scientific research is conducted. Editors Mauro Maldonato and Ricardo Pietrobon and contributors focus on the emerging inter/transdisciplinary dimensions of research. They use an approach grounded in the sciences of complexity to counteract the disciplinary fragmentation and decontextualization created by a reductionist approach. The underlying theme throughout all the chapters is a practical focus on improving the way practitioners conduct and educate for scientific research. By rejecting the reductionistic approach to science, the authors propose research platforms that offer a broader perspective on the nature and practice of research, and the implications thereof for more complex and productive research environments. This volume combines leading-edge essays that focus on the inter/ transdisciplinary study of research systems, from a group of international researchers from Italy, the UK and the United States. While the book is essential reading for all those involved in planning scientific research projects, the arguments put forward for the conduct of research have broader implications and applications for the social sciences and education.

Amazon Kindle Edition, 2009

Mind thoughts

Understanding the biological roots of the human mind is one of the most important scientific challenges the future of humanity faces. Up until the mid 1900’s it was unthinkable that biologists and doctors could explore and understand the biological nature of perception, of learning, of memory, in addition to that of thought, of consciousness and of free will: in short, it was unthinkable that they would be able to understand the nature of the human mind. When historians speak of the last twenty years of the 1900’s they will very likely highlight the surprising fact that the most valuable intuitions on the human mind have emerged not so much from the disciplines traditionally interested in the mind – philosophy, psychology or psychoanalysis – as from their fusion with the biology of the brain. A deeper understanding of our brain will lead us to re-examine our individual responsibilities, reworking fundamental political decisions and the hierarchies of social values. Emergences and functions of the human brain derive from a series of random acquisitions. In this sense the human brain did not evolve because of coherent biological functions, but rather because of reorganizations contingent upon the situation. This continuous reorganization has generated a model of hominid that is not only another evolutionary step, but a human being that gave rise to a qualitatively distinct conception of humanity and of the universe.

Bruno Mondadori, 2009

Pensare la Scienza

In questo libro la ricerca scientifica diviene essa stessa oggetto di indagine. Affrontando da prospettive disciplinari differenti molteplici temi – dalla singolarità linguistico- epistemologica della psicologia alla complessità delle scienze chimiche; dalle questioni del riduzionismo ai presupposti metodologici del minimalismo; dalle relazioni tra i livelli della coscienza al rapporto tra ricerca e integrazione dei saperi – i saggi di questo volume mostrano come, nelle sue consuete procedure, la ricerca scientifica segua schemi assimilabili a quelli delle altre attività umane. Soprattutto, come la conoscenza che essa genera non discenda da processi logici irrefutabili ma da costruzioni teoriche provvisorie, sviluppatesi gradualmente attraverso risoluzioni dettate dall’opportunità, negoziazioni e, in alcuni casi, attraverso l’imposizione di programmi di ricerca da parte degli attori con maggior potere decisionale.

Alboversorio, 2009

Sfere della decisione

La singolare capacità dell’uomo di prendere decisioni gli ha consentito, sin dalla notte dei tempi, di far fronte a innumerevoli sfide ambientali e a complesse dinamiche evolutive. Certo, rispetto ai nostri antenati, le pressioni ambientali non sono più così impellenti. Ciò nonostante, il numero di decisioni che l’uomo contemporaneo è chiamato ad assumere è elevatissimo. Questa ricerca esplora i livelli empirico-sperimentali e teoretici di una “scienza della decisione”, analizzando tra gli altri i nuovi paradigmi di ricerca della neuroeconomia e della neuroetica, nel tentativo di mettere in dialogo le diverse discipline per un modello perspicuo e attendibile del comportamento decisionale umano.

Meltemi, 2008

L'universo della mente

Questo volume non è un’introduzione alle neuroscienze, ma un approfondimento da prospettive diverse del rapporto mente-cervello e, al tempo stesso, un invito al dialogo tra scienza e filosofia. Nonostante gli enormi progressi compiuti in meno di un secolo nell’ambito delle conoscenze sui meccanismi biologici delle funzioni cerebrali, si avverte sempre più forte l’esigenza di nuove categorie interpretative e apparati logico-concettuali per una scienza che possa creare un’alleanza tra varie discipline come la filosofia della mente, la psichiatria, la linguistica, la neurobiologia, la psicologia, la logica, la scienza cognitiva. Difficilmente, infatti, le neuroscienze potranno colmare i propri gap esplicativi se, oltre alle indiscutibili determinazioni biologiche di ogni individuo, non si riconoscerà piena dignità scientifica anche a temi come l’empatia, l’intersoggettività, le qualità estetiche, il libero arbitrio, gli interessi individuali.

Edizioni simone, 2008

Psicologia della decisione

Biologia, evoluzione, cultura

Cosa vuol dire decidere? Esistono uomini in grado di prendere sempre la decisione migliore? E cosa vuol dire farsi carico della responsabilità delle proprie scelte? In questo volume il lettore troverà una rappresentazione accurata delle strategie che la mente adotta per far fronte alla necessità di decidere, ma anche una presentazione di alcune situazioni tipiche in cui decisori esperti e individui ingenui si scoprono vittime delle stesse trappole cognitive. Gli enormi sforzi che le neuroscienze e le scienze cognitive stanno portando avanti rappresentano solo il primo passo per la costruzione di un corpo di conoscenze ben integrate. Tuttavia, nonostante la fortunata stagione di studi siamo ancora ad una fase iniziale. Questa ricerca è un tentativo di gettar luce su un così affascinante e cruciale problema.

Guida, 2007

La coscienza

Come la biologia inventa la cultura

La coscienza è uno dei grandi enigmi della scienza di tutti i tempi. In questo volume, che rispecchia le ricerche svolte dagli autori nei rispettivi ambiti di ricerca, vi è anche l’enunciazione di un metodo basato sulla verifica sperimentale per la fondazione di una scienza della coscienza. In questa indagine sulla sfera più misteriosa e familiare dell’esperienza umana, il tema della coscienza è trattato in modo da parlare al lettore non specialista, senza deludere gli addetti ai lavori: soprattutto i filosofi, che qui troveranno molteplici spunti di riflessione.

Unimarco, 2006

A mente plural

Biologia, evolução e cultura

O livro reúne ensaios sobre questões centrais da ciência e da cultura contemporâneas, como a matéria do pensamento, a mente complexa, o gene altruísta, a psicobiologia da guerra e o horizonte narratológico da identidade, entre outras. Segundo o autor, a grande maioria dos casos de desenvolvimento do saber humano só foi possível devido à violação das fronteiras disciplinares, pela circulação dos conceitos, pela formação de disciplinas novas e mais complexas. A formulação de Mauro Maldonato, contida nos textos de ‘A mente plural’, é um exemplo da noção de ‘pensamento da complexidade’ que o psiquiatra italiano desenvolve dentro de uma trilha aberta pela ciência e pensamento do nosso tempo.

Edizioni Univ. Romane, 2006

La mente plurale

Biologia, evoluzione, cultura

Le evidenze più recenti delle neuroscienze hanno accresciuto fortemente le conoscenze sulle basi biologiche del cervello e dei processi che ne regolano il funzionamento. Lo “straordinario problema” del rapporto mente-cervello è la trama intorno a cui ruotano inquiete visioni del mondo, problemi dell’uomo e della conoscenza. Consapevole dell’incompiutezza delle spiegazioni scientifiche, l’autore indaga alcuni temi cruciali della psicobiologia, dell’evoluzione, della cultura, della razionalità, trovandosi, ogni volta, di fronte alla più prossima e più sfuggente di tutte le esperienze: noi stessi.

UPF Editoria, 2005

In interiore homine

Pesquisas em psicologia fenomenologica
O leitor tem em mãos algo mais do que um “manual” que pretende expor o horizonte do movimento fenomenológico e sua importância para a clínica, visando a um público restrito de médicos psiquiatras e psicólogos. Este livro não se limita a expor uma entre mil outras “teorias”psiquiátricas; mas opera uma espécie de recuo estratégico da arena onde as teorias combatem entre si, não para sobrevoá-las, mas para apontar para o solo pré-teórico que subjaz a tal combate, ignorado, em plena luta, pelas partes beligerantes.

Effatà, 2005

Certe estremità della coscienza

Scritti sul sentimento del limite
Cosa significa conoscere il valore semantico del dire io? Chi è il soggetto dell’enunciazione? Chi parla mediante la mia voce? Il pensiero del ‘900 ha mostrato che lingua e discorso sono realtà scisse, divaricate. Non vi è alcuna relazione logica immediata tra pensiero e voce. In questo libro è discusso il problema dell’appropriarsi del dire a partire dal pensiero: un atto che implica, inevitabilmente, un processo di soggettivazione e di desoggettivazione. La certezza dell’io – che spinse Cartesio a pensare che nulla è più prossimo alla mente della mente stessa – è in realtà scolpita nel buio, nell’assenza di figure, di contorni. Chi può provare – una prova, cioè, che passi per la coscienza – che la fisionomia della nostra immagine è quella che davvero ci appartiene? A cosa è dovuta la dissonanza (e la distanza) tra la nostra identità interiore e il nostro volto? Da dove ha origine la perplessità (e l’estraneità) che ci cattura di fronte alla nostra fotografia? Ancora, come è possibile esser stranieri a noi stessi, per noi stessi e non per gli altri? Queste e altre interrogazioni animano le pagine fenomenologiche di questo libro.

Palas Athena, 2004

O desafio da comunicação

Caminhos e perspectivas

A proposta do autor é examinar o fenômeno da comunicação em vários de seus aspectos. Desta forma Mauro Maldonato procura desvendar os conceitos do que hoje se define como psicologia da comunicação e, sobretudo, examinar de que modo eles refletem as complexas dinâmicas em jogo no comportamento humano. Recorrendo a teorias diversas como a Gestalt, a semiótica e a interacionista, o livro ainda aborda temas importantes para os dias atuais, como o desenvolvimento da linguagem, a comunicação linguística, a comunicação não-verbal, a natureza e a cultura das emoções, a comunicação intrapsíquica.

Editora 34, 2004

Raízes Errantes

‘Raízes Errantes’ é um livro que fala de estrangeiros e viandantes, de música e poesia, de radicais incertezas e interrogações igualmente radicais, de identidades em movimento, de aberturas para horizontes humanos que não evitam a vertigem do rosto do outro; e, ainda, de figuras de fronteira, de epistemologias em confronto, e assim por diante. Suas páginas são cenas fenomenológicas de movimentos da sombra que somos à luz que aspiramos ser: movimentos a meia-voz que, antes de mais nada, são um encontro com os outros, um estabelecimento de relações, uma produção de sentido, um retorno à condição de agir. (do prefácio de Edgar Morin)

Dedalo, 2002

Al limite del mondo

Il libro racconta del limite: il limite dell’esperienza e l’esperienza del limite. In questo viaggio verso il mistero dell’altro – attraverso i territori dell’arte e della follia, del corpo e della poesia, della memoria e della filosofia – lo sguardo del filosofo e del pittore, dello psichiatra e del poeta, si intrecciano in un’avventura di riflessione che si sottrae ai rischi degli specialismi e delle sistematizzazioni. Ciascun autore, ciascun tema, si espone all’irruzione dell’imprevisto, al rischio del pensiero, alla domanda che ironicamente chiede e altrettanto ironicamente risponde: l’esperienza del limite è sempre là dove, come diceva Maurice Blanchot, «io non “si” riconosce». Riuscire a parlare dell’indicibile immanente a ogni linguaggio, ma che fa sì che il linguaggio sia; andare incontro all’altro, consapevoli delle difficoltà del ritorno; sapere che il vero amore non è fusione ma differenza: da questo e da altro ancora nascono i saggi di questo libro.

Edizioni simone, 2002

Psicologia della comunicazione

Cibernetica, fenomenologia e complessità

Questo volume è un’introduzione alla psicologia della comunicazione e, al tempo stesso, un viaggio nell’universo di significati – simbolici, interpretativi, espressivi, relazionali – che costituiscono il cuore dell’esistenza umana. Il volume, che attinge alle tradizioni teoriche della fenomenologia, della cibernetica e della complessità, affronta questo vasto territorio da una prospettiva nuova, centrata sulla comprensione del significato, sul gioco delle intenzioni comunicative. Ne deriva una rappresentazione non convenzionale della disciplina, che aiuta ad orientarsi nei diversi ambiti della comunicazione odierna: dall’etologia alla politica, dal teatro ai nuovi media.

Guida, 2002

Dal Sinai alla rivoluzione cibernetica

È il racconto psicologico-politico di una storia in ombra dell’Occidente: la storia della libertà che lungo evoluzioni e rivoluzioni giunge dal Sinai ai nostri giorni. Il patto tra Dio e gli uomini, che lì ha luogo, non ha solo un valore teologico: è un patto tra uomini liberi per limitare e dividere il potere politico. Lo Stato moderno unitario, invece, con la sua espansione burocratica e la sua militarizzazione, rende gli uomini atomi senza diritti e genera la guerra totale. Il terrorismo – grado estremo della logica “amico/nemico” e della massima intensità dell’odio politico – ne è la conseguenza diretta, anche quando “arruola Dio sotto le proprie bandiere”. L’ analisi psico-politica dell’autore mostra come il totalitarismo sia semplice e rigido, mentre il federalismo – pensiero politico della pluralità – sia complesso e flessibile.

Fundação Peirópolis, 2001

A subversão do ser

Depois de um caminho de milênios, a questão da identidade humana ainda se encontra diante de si mesma, como o reflexo de um enigma. A identidade surge como um conceito indeciso, incerto, enigmático, impensado ainda. Indiferente às teorias filosóficas e científicas, fugidio como os segredos que guarda, incontornável como seu sentido, o discurso sobre a identidade impossibilita quer a definição de fronteiras estáveis, quer palavras definitivas. Esse livro se constitui em belo e interessante estudo sobre a identidade do homem moderno.

Guida, 1999

Lineamenti di psicopatologia fenomenologica

In questo volume, interamente ispirato alla ricerca di uno dei grandi maestri del pensiero del ‘900 europeo – lo psichiatra Bruno Callieri – la psicopatologia è concepita come orizzonte “patico-cognitivo” incarnato nei rigorosi e diuturni atti della clinica. Qui, viene in evidenza come l’atteggiamento psicopatologico non sia solo l’esito di una risoluzione etica, ma un autentico gesto epistemologico. Questa ricerca evidenzia come lo psicopatologo fenomenologicamente orientato si sforzi di porre tra parentesi ogni preoccupazione causalistica e nosologica, per poter entrare liberamente in un immediato rapporto ‘patico’ con le cose. Così, mentre i quadri clinici si trasformano ed evolvono, le categorie nosografiche appaiono fredde ipostasi prive di riferimento alla “soggettività” dell’uomo.

Guida, 1998

Ciò che non so dire a parole

Questo libro manda in scena la maschera labirintica del ‘contemporaneo’. Nelle trasparenze di memorie stratificate e frammentarie si possono cogliere, in controluce, le figure di un tempo privo di attesa, di spaesamenti desideranti, di metanarrazioni spettacolarizzate, di paesaggi mutanti e metamorfici. In un serrato dialogo tra filosofia e psicopatologia, tra letteratura e arte, questa ricerca mette a nudo la frammentarietà e l’ineffabilità della realtà, l’impossibilità di descrivere, attraverso il linguaggio, l’universo del nostro orizzonte mondano. Lungo le tappe di una ricerca che rivela come l’identità trapassa nel suo altro e l’ombra invade lo specchio dell’io, emergono i contorni umbratili di esistenze malate sottoposte all’assurdo e alla fatalità della storia.